Como afinar o violão

http://www.mvbmusic.com.br/loja/images/violao_crafter_cecd.jpg

Para quem esta iniciando nos estudos de como tocar violão, uma grande dificuldade encontrada, é na hora de afinar o violão…
Garanto que é apenas uma questão de treino(para o ouvido) você logo mais estará com o ouvido bastante “educado”, apto a afinar o violão com perfeição.
Como trata-se de um estudo, vale apena destacar que, para afinar o violão é preciso de um “instrumento auxiliar”, pode ser outro instrumento musical com a afinação pré-determinada como por exemplo um teclado musical, o diapasão ou até mesmo softwares específicos que tem na Internet. Vamos ilustrar o Diapasão, que pode ser carregado para qualquer lugar. Imaginou ir tomar uma cervejinha no boteco e levar um “teclado musical” só pra afinar o violão?
Ao vibrar o diapasão e colocar-lo próximo ao ouvido, sairá um som agudo, que representa a nota A(Lá) na freqüência de 440 Hz. Esse som você vai usar para afinar a 5ª corda do violão, que corresponde a nota A(Lá), você tem que igualar o som da 5ª corda com o som do diapasão.
Já afinado a 5ª corda A(Lá), você já pode afinar as demais pelo som da mesma. Segue abaixo a seqüência de afinação:
a) Afine a 5ª corda A(Lá)pelo som do diapasão.
b) Pressione a 5ª corda(A) na 5ª casa(contando as casa da esquerda para a direita). A nota da 5ª casa será D(Ré), mesma nota correspondente a 4ª corda solta. Iguale o som da 4ª corda solta, com o som da 5ª casa da 5ª corda“.
c) Após ter afinado a 4ª corda D(Ré), pressione a 5ª casa da 4ª corda. A nota da 5ª casa dessa corda, é G(Sol), mesmo som da 3ª corda solta.Iguale o som da 3ª corda solta, com o som da 5ª casa da 4ªcorda .
d)Agora que já afinou a 3ª corda G(Sol), faça um pouco diferente, pressione a 3ª corda na 4ª casa. A nota da 4ª casa é B(Si), mesmo som da 2ª corda solta. “Iguale o som da 2ª corda solta, com o som da 4ª casa da 3ª corda.
e)Após afinar a 2ª corda B(Si), pressione a 2ª corda na 5ª casa. A nota da 5ª casa é E(Mi “agudo”), mesmo som da 1ª corda solta. “Iguale o som da 1ª corda solta, com o som da 5ª casa da 2ª corda“.
f)Para finalizar, Pressione a 5ª casa da 6ª corda E(Mi “grave”). A nota da 5ª casa é A(Lá), mesmo som da 5ª corda solta. “Iguale o som da 5ªcasa da 6ª corda com o som da 5ª corda solta“.
É isso ai! Leia e releia quantas vezes lhe for possível…


Assista Também a Video-Aula abaixo

Aperfeiçoando a Execução do Tremolo

Um dos problemas mais notórios do violão é sua incapacidade de sustentar notas longas. Uma alternativa encontrada para contornar este problema foi o desenvolvimento do tremolo, no qual cada nota de uma melodia é repetida várias vezes rapidamente, criando parcialmente a ilusão de notas longas sustentadas por um espaço de tempo maior. Através dos séculos, vários compositores utilizaram o tremolo em suas obras, dentre eles Dowland, Paganini, Tárrega (no célebre Recuerdos de la Alhambra), Ponce, Britten e Rodrigo. Sendo o tremolo freqüentemente encontrado no repertório do violão, o domínio desta técnica é de fundamental importância para o violonista. Para este fim, o leitor encontrará neste artigo diversos exercícios destinados a aperfeiçoar a execução do tremolo.
Existem dois tipos principais de tremolo: de quatro e cinco notas, conforme ilustrado no exemplo 1. O tremolo de cinco notas, mais raro, é utilizado no estilo flamenco. Neste artigo, discutirei o tremolo de quatro notas, por ser o mais frequentemente encontrado no repertório do violão.
A maior dificuldade na execução do tremolo é obter um equilíbrio rítmico e dinâmico entre as notas executadas pelos dedos indicador, médio e anular. Um exercício muito proveitoso para resolver esta dificuldade é alternar a acentuação em cada um dos dedos da mão direita, permitindo o desenvolvimento parelho de todos os dedos (exercício 1). Como a maior dificuldade encontra-se entre os dedos anular e médio, que são anatomicamente menos independentes, é recomendável praticar uma variação do exercício anterior com ritmo em quiálteras, eliminando-se o dedo indicador (exercício 2). Também é recomendável praticar uma outra variação eliminando-se o dedo polegar (exercício 3). Note que o último item do exercício 3 não está em quiálteras, mas sim em semicolcheias, permitindo a prática da acentuação a cada quatro notas aplicada a uma fórmula de digitação envolvendo três dedos, uma ótima forma de adquirir o controle na independência entre os dedos indicador, médio e anular.
É importante aclarar que, apesar de que as notas tocadas pelos dedos indicador, médio e anular devem manter o mesmo timbre e dinâmica, as notas tocadas pelo polegar podem (e muitas vezes devem) ocupar um plano dinâmico distinto. Geralmente, a linha melódica no tremolo é executada pelos dedos indicador, médio e anular, como no exemplo 2. Neste caso, as notas tocadas pelo polegar devem ficar em segundo plano. Já no exemplo 3, vemos uma passagem na qual a melodia principal está no baixo (polegar), enquanto que os outros dedos mantém uma nota pedal. Neste caso, as notas tocadas pelo polegar devem soar mais fortes. É de fundamental importância para o violonista ter amplo domínio destas duas alternativas dinâmicas, pois frequentemente será necessário alternar várias vezes entre ambas no decorrer de uma passagem.
Finalmente, uma vez dominados os problemas de equilíbrio rítmico e dinâmico descritos acima, deve-se praticar mudanças de corda, seja com o polegar ou com os outros três dedos. Como a maior dificuldade ocorre quando a mudança envolve cordas não contíguas, o exercício 4 enfoca a alternância entre as cordas 4-3 e 6-1, objetivando obter o domínio na passagem de cordas contíguas (4 e 3) para as cordas mais distantes entre si (6 e 1).
Os exercícios incluídos neste artigo são suficientes para que o violonista adquira o domínio da execução do tremolo. Convém lembrar, porém, que bons resultados só serão obtidos através da prática diligente e constante. É importante repetir aqui que a obtenção do equilíbrio rítmico é de fundamental importância para que o tremolo soe claro e fluído. Portanto, pratique estes exercícios numa velocidade que permita o total controle destes elementos. Bom estudo.

 

A seguir uma video-aula em inglês sobre tremolo, está em inglês mas se prestar bem atenção da pra entender




Exemplo de Tremolo:
Narciso Yepes - Recuerdos de la Alhambra


PRATIQUEM MUITO!!!

Como Ler uma tablatura

Tablatura nada mais é que uma representação do braço do violão, que indica qual corda e a casa que você deve tocar. As linhas horizontais representam as cordas e, sobre às linhas, são colocados números que representam a casa onde a nota se encontra.
Vamos ver o exemplo abaixo para ficar mais claro
:

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Uma casa no violão é a distância de um traste ao outro. (traste é o ferrinho que divide o braço do violão, em várias partes). Os números acima do braço do violão 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 corresponde ao número de cada casa.

Resumindo aonde está o número 1 corresponde a casa 1, aonde está o número dois corresponde a casa 2.
Deu para entender?


Então, agora vamos conhecer um pouco as cordas do seu violão.

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Nota

  • A corda no topo é a mais grossa – 6° corda (memorize bem o numero de cada corda);
  • A corda na extremidade inferior é a mais fina – 1° corda.
A nota musical que coloquei dentro das bolinhas vermelhas, em cima de cada corda, corresponde a corda sendo tocada solta.

Ou seja, se você tocar a primeira corda de baixo para cima do seu violão (a corda mais fina e aguda) ela irá emitir a nota Mi ou E.

Vamos ver agora um exemplo de tablatura, para facilitar o estudo;

Exemplo 1

E----------------------- Corda 1
B------4---------------- Corda 2 (CORDA Si - 2ª corda de baixo para cima)
G----------------------- Corda 3
D----------------------- Corda 4
A----------------------- Corda 5
E----------------------- Corda 6

Toca-se:

4ª (quarta) Casa  da  2ª(segunda)  Corda.
A imagem abaixo mostra qual nota você deve tocar conforme está a tablatura. (repare bem no número de cada corda, pois na tablatura a corda mais fina sempre é a primeira - olhando de cima para baixo -, ao contrário do braço do violão, que a primeira corda é a mais grossa 6ª)



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Exemplo 2

E----------------------- Corda 1
B----------------------- Corda 2
G----------------------- Corda 3
D----------------------- Corda 4
A------0---------------- Corda 5
E----------------------- Corda 6

Toca-se:

Apenas a 5ª (quinta) Corda solta.

Obs.: Quando temos o número zero, toca-se a corda solta.


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Exemplo 3

E-------------------------- Corda 1
B-----------6-------------- Corda 2
G-------5------------------ Corda 3
D----------------0--------- Corda 4
A-------------------------- Corda 5
E-------------------------- Corda 6

Toca-se:

5ª Casa  da  3ª Corda;
6ª Casa  da  2ª Corda;
4ª corda solta.
Veja o exemplo abaixo de como você toca essa sequência


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Pronto amigão! Se você entendeu todos os exemplos até agora, você já sabe ler TABS!

Para reforçar a lição de hoje, vamos tocar um solinho?
A melodia que veremos agora é do Filme Ases Indomáveis - TOP GUN Arthem

Veja abaixo a tablatura da música.


E------------------------------------------------------------|
B----8--8--6-5-6-5--------------5-----5--6--5-----5----------|
G--5------------------7--7--5--7-----7-----------7-----7--7--|
D------------------------------------------------------------|
A------------------------------------------------------------|
E------------------------------------------------------------|

E------------------------------------------------------|
B-----8--8--6-5-6-5--------------5-----5--6--5-----8---|
G--5------------------7--7--5--7-----7-----------7-----|
D------------------------------------------------------|
A------------------------------------------------------|
E------------------------------------------------------|

Teoria Musical - Técnicas Básicas

Quando você for tocar sempre tenha em mente:
Se você é destro: sua mão direita dedilha as cordas enquanto a mão esquerda faz os acordes
Se você é canhoto: sua mão esquerda dedilha as cordas enquanto sua mão direita faz os acordes.

Com isso em mente vamos começar!


Notas são tocadas quando seus dedos “da mão que você faz os acordes” pressionam a corda para baixo, entre traste e o braço do instrumento. É muito importante ter a postura correta na sua mão que faz os acordes, especialmente na hora de estudar técnicas mais complexas.
A figura abaixo mostra como você deve pressionar a corda do seu violão, para tocar uma nota
tec01 Curso de Violão   Técnicas Básicas

-
Existem duas formas para você segurar o braço do seu violão, que são:
Clássico e Alternativo
O modo clássico consiste em você pressionar o seu polegar contra o braço do instrumento, veja o exemplo abaixo:
tec02 Curso de Violão   Técnicas Básicas

O modo alternativo consiste em o seu polegar “abraçar” o braço do violão; esse modo para muitos professores pode ser um hábito ruim, mas na minha opinião não, para muitos violonistas segurar dessa forma seu instrumento é mais confortável. Veja o exemplo abaixo:
tec03 Curso de Violão   Técnicas Básicas


-Tocando uma nota
Adquirir uma boa “pegada” é igualmente importante para o seu aprendizado de violão. A ponta do seu dedo deve cair imediatamente entre os trastes, veja o exemplo:
tec04 Curso de Violão   Técnicas Básicas

Agora se você for tocar acordes, o segredo esta em você colocar seus dedos o mais próximo do traste, como mostra na figura abaixo
tec05 Curso de Violão   Técnicas Básicas

Observação: Para segurar os acordes mais facilmente, coloque seu o dedo o mais próximo possível do traste. Assim você não precisará fazer tanta força para executar o acorde, mas não coloque seus dedos em cima do traste, pois assim não vai sair som algum.. Aulas de Violão

Como Praticar e fazer uma pestana

Basta alguém falar em "pestana", que muita gente já começa a pensar em desistir. Afinal a pestana tem sido o carrasco responsável por alguns dos maiores traumas no estudo de instrumentos de corda em geral, sem falar na dor, nem falar na demora para trocar de acorde quando aparece uma pestana pela frente. Na verdade, a pestana existe para facilitar a troca dos acordes. As pessoas reclamam de dores no polegar, no indicador e no músculo que fica bem no meio deles. Bem, o motivo porque dói é simples: os músculos envolvidos no processo, não estão desenvolvidos o suficiente para fazer o trabalho, e acabam entrando em colapso, prejudicando o som e doendo. Felizmente, a solução também é simples: ginástica!


Exercício I: Usando só o polegar e o indicador , faça uma pestana simples na primeira casa do seu instrumento. (não importa que normalmente o seu instrumento nem use pestanas, os exercícios darão força ao polegar) Aperte o dedo indicador da mão esquerda sobre todas as cordas e toque uma vez só. Em seguida avance uma casa, aperte as cordas e toque de novo uma vez só, repita até a sétima casa. Faça esse treinamento alguns dias.

Depois que essa "ginástica" surtir algum efeito, e estiver mais fácil produzir um som limpo, podemos usar pestanas de verdade :


Exercício II : Escolha uma pestana mais ou menos no meio do braço. Depois escolha três acordes ( posições ) que não sejam pestanas , e numere-os ( acorde 1 , acorde 2 e acorde 3 ) .




Em seguida, sempre lembrando de tocar cada acorde só uma vez, vá trocando na seguinte ordem :



Acorde 1 , Pestana , Acorde 2 , Pestana , Acorde 3 , Pestana , etc...



Tente ir aumentando a velocidade aos poucos ...


Video-Aula 01 com o professor Maurício Masuda


Video-Aula 02 com o professor Maurício Masuda

Teoria Musical - Acordes e Cifras

A música é, sem dúvida, uma das mais interessantes e criativas manifestações do espírito humano. Apesar das diferenças entre uma filarmônica e um show de rock, ambos tem a mesma base: a escala musical. Além da beleza das músicas que pode produzir, a seqüência , , , , sol, , , guarda dentro de si as relações matemáticas, associadas ao som correspondente a cada nota musical.
O som é produzido por objetos em vibração como, por exemplo as hastes de um diapasão, o diafragma de um alto-falante ou ainda uma corda esticada e depois dedilhada. Ela vibra e produz um som. Mas nem sempre o que nós ouvimos pode ser considerado um som, ele pode ser assim dividido:
  • Som é o resultado de uma freqüência constante, ou seja, uma vibração regular.
  • Ruído é o resultado de uma freqüência não constante, ou seja, irregular.
A percepção que nossos ouvidos têm desse som depende do número de vibrações por segundo. Para melhor demonstrar isso, tomaremos um violão! A nota é diferenciada pelo número de vibrações da corda. A esse número de vibrações damos o nome de freqüência ou tom. A escala musical correspondente, na realidade, a um conjunto de freqüências que identificam as diversas notas musicais. Concluindo, todo e qualquer barulho é uma nota, e sua classificação dependerá do número de vibrações.
Vamos considerar, como ponto de partida, a nota produzida por uma corda que vibre 256 vezes por segundo e chamá-la de dó. A experiência mostra que se cortarmos a corda ao meio ela passará a vibrar duas vezes mais depressa e a nota produzida também será um dó, porém com a freqüência de 512 vibrações por segundo, ou seja uma oitava mais alta. O intervalo entre dois dós consecutivos contém as outras notas musicais. A esse conjunto de notas de dó a dó chama-se escala musical. Assim, é fácil perceber que temos várias escalas musicais que se diferenciam por tons mais graves e agudos.
Sabe-se que o ouvido humano é sensível a sons emitidos com a freqüência entre 16 e 20.000 vibrações por segundo. A tabela abaixo mostra o número de freqüências de notas musicais audíveis nesse intervalo. É interessante notar que:
  • Cada linha da tabela corresponde a uma escala musical. Observe que uma nota qualquer de uma escala repete-se oito notas adiante, por esse motivo uma nota de uma determinada escala é chamada oitava da mesma nota na escala anterior.
  • Cada coluna da tabela contém um número de oitavas. Note que as freqüências das oitavas de uma determinada nota musical formam uma progressão geométrica de razão 2.
Sol
16 18 20 21,3 24 26,7 30
32 36 40 42,6 48 53,4 60
64 72 80 85,2 96 106,8 120
128 144 160 170,5 192 213,5 240
256 288 320 341 384 427 480
512 576 640 682 768 854 960
1.024 1.152 1.280 1.364 1.536 1.708 1.920
2.048 2.304 2.560 2.728 3.072 3.416 3.840
4.096 4.608 5.120 5.456 6.144 6.832 7.680
8.192 9.216 10.240 10.912 12.288 13.664 15.360
16.384 18.432




Qualidades do som
  • Altura é a qualidade que nos permite classificar os sons em agudos(altos) e baixo(graves).
  • Graves com a freqüência menor, mais "grossa", como a voz masculina.
  • Agudos com a freqüência maior, mais "fina", como a voz feminina.
  • Intensidade é a qualidade que nos permite um som forte de outro mais fraco, ou que podemos chamar de "volume".
  • Forte de amplitude maior, como o ronco da motocicleta.
  • Fraco de amplitude menor, como zumbido de um inseto.
  • Timbre é a qualidade que nos permite distinguir os sons de mesma altura e de mesma intensidade, mas emitidos por fontes distintas.
Música = Arte científica de combinar os sons de modo agradável ao ouvido, obedecendo aos critérios do ritmo, melodia e harmonia.
Rítimo = São movimentos em tempos fracos e fortes com intervalos regulares. O rítimo faz a música andar.
Melodia = Sucessão rítmica, ascendente ou descendente de sons simples, a intervalos diferentes e que encerram certo sentido musical. A melodia faz a música ter vida.
Harmonia = São notas diferentes executadas juntas em conformidade ou em harmonia entre si formando uma cossonância lógica. Sua função é dar vida a música.
Em síntese, a música é feita pela execução de acordes diferentes, mas que tenham coerência entre elas.
Os Acordes
Antes de tudo, quero deixar uma coisa bem definida: Nota é diferente de Acorde pois:
Nota = É a menor divisão de um acorde, ou seja qualquer barulho é uma nota.
As notas, por sua vez, estão contidas dentro de uma série de oito notas musicais mais conhecida como "escala cromática" com intervalos de tom e semitons entre uma nota e outra, começando e terminando com a mesma nota, Ex.: Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá, Sí,Dó.
Acorde = É a união de várias notas, em harmonia, formando assim um único som.
Os acordes podem ser classificados em:
  • Maiores = São as notas puras, sem nenhuma distorção ou mistura com outras notas, ex.: C, D, E, F, G...
  • Menores = É a união de três tons e um semitom.
  • Sustenido = Faz com que a nota seja enviada seja elevada meio tom. C#m, G#, F#m, etc...
  • Bemol = Faz com que a nota seja abaixada meio tom, ex.: Bb, Ab, etc...
  • Dissonantes = É uma nota que causa uma dissonância e produz uma distorção e não condiz com o real absoluto, deixando o iniciante confuso e ao iniciante fascinado! ex.: A4, B5+, etc...
  • Consonantes = São notas que se misturam à outras, ex.: C/G, G/F, etc....
  • Tom = É a distância entre dois tons, ex.: C-D,F-G, etc...
  • Semitom = É a menor distância entre dois tons, ex.:C-C#, D-D#, etc...
Para que todo o mundo falasse a mesma linguagem na música, foi desenvolvido um sistema, que consiste em representar as notas e os acordes pelas letras do nosso alfabeto, em qualquer parte do mundo a representação será a mesma. O gráfico mostra o acorde(acima) e a nomenclatura(abaixo).
Sol
C D E F G A B
Formação de acordes
Os acordes são formadas pela parte melódica e pelo baixo.
  • Melodia parte do acorde formada pela união de graus como veremos a seguir.
  • Baixo parte do acorde cuja função é de dar "peso" na música.
Notas C D E F G A B
Graus

Sendo assim, montaremos o acorde de Dó como exemplo. Todo acorde é formado pelos 1a, 3a e 5a graus, ou seja, Dó é formado por C, E e G, e todas os outros acordes são formados da mesma maneira.
Portanto guarde estes números: 3 e 7. Estes números são da 3ª e da 7ª de todo e qualquer acorde. Terça maior para acordes maiores; terça menor para acordes menores, sétima maior para acordes maiores e sétima menor para acordes menores. Veja a seguinte progressão harmônica:
C7M F7M Em7 Am7 Dm7 G7 C7M
C-E-G-B F-A-C-E E-G-B-D A-C-E-G D-F-A-C G-B-D-F C-E-G-B
Observe nos três últimos compassos do exemplo acima: (Dm7,G7,C7M). A 3ª nota do acorde de Dm7 (F) torna-se a sétima do acorde de G7. A 3ª nota do acorde de G7 (B) torna-se a sétima do acorde de C7M. Daí a regra: Três vira sete e sete vira três, e assim por diante.
Dissonantes
Dissonantes são acordes com alteração de graus na sua formação, são elas que dão o brilho na música. Os acordes são formados através dos 1o, 3o e 5o graus da escala, e agora veremos que todos os graus presentes entre eles são considerados dissonantes.
Vamos a escala de C(dó).
Notas C D E F G A B
Graus 1ª 3ª 5ª
Ou seja, o acorde de C é formado pelos graus 1o , 3o e 5o ou seja, C, E e G! Agora :C, E e G# formam a C5+ pois o 5o grau foi aumentado em meio tom. E para montar uma dissonância menor é só diminuir o grau! Assim:
1ª, 3ª e 5ª formam o C, mas se baixarmos a 5ª em meio tom será um C5-
Consonantes
Consonante é o acorde com alterações no seu baixo, ou seja, as dissonantes tem alterações nos graus de sua formação; já as consonantes no seu baixo. Basta apenas trocar o baixo original pela nota que se deseja. Assim: C= 1ª , 3ª e 5ª graus mais o baixo em C, se você deseja fazer um C/B é só fazer a melodia de C= 1ª , 3ª e 5ª graus e ao invés de fazer o baixo na nota C, fazer no B.
Relativos
Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. Portanto, são tons relativos:
Dó maior e Lá menor
Dó# maior e Lá# menor
Réb maior e Sib menor
Ré maior e Si menor
Mib maior e Dó menor
Mi maior e Dó# menor
Fá maior e Ré menor
Fá# maior e Ré# menor
Solb maior e Mib menor
Sol maior e Mi menor
Láb maior e Fá menor
Lá maior e Fá# menor
Sib maior e Sol menor
Si maior e Sol# menor
Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.

Natasha - Capital Inicial

D           G
 Tem 17 anos e fugiu de casa
 Em                A
 As 7 horas da manhã do dia errado
 D                       G
 Levou na bolsa umas mentiras pra contar
 Em                  A
 Deixou pra trás os pais e o namorado

(ponte)
 Bm        E
 Um passo sem pensar
 Bm                   E
 Um outro dia, um outro lugar

 D                 G
 Pelo caminho, garrafas e cigarros
 Em                   A
 Sem amanhã por diversão roubava carros
 D                G
 Era Ana Paula, agora é Natasha
 Em              A
 Usa salto 15 e saia de borracha

(ponte)
 Bm        E
 Um passo sem pensar
 Bm                   E          A
 Um outro dia, um outro lugar...a        a

(coro)
G            A
  O mundo vai acabar
Bm
 E ela só quer dançar
G            A
 O mundo vai acabar
Bm           A
Ela só quer dançar, dançar, dançar...

{pausa}
Pneus de carro cantam

  D   G  Em   A             (2x)
tchururu, tchuru, tchuru...

 D                    G
 Tem 7 vidas, mas ninguém sabe de nada
 Em                   A
 Carteira falsa com idade adulterada
 D                G
 O vento sopra enquanto ela morde
 Em                 A
 Desaparece antes que alguém acorde

(ponte)
 Bm        E
 Um passo sem pensar
 Bm                   E
 Um outro dia, um outro lugar...

 D                 G
 Cabelo verde, tatuagem no pescoço
 Em                       A
 Um rosto novo, um corpo feito pro pecado
 D                    G
 A vida é bela, o paraíso é um comprimido
 Em                 A
 Qualquer balaco ilegal ou proibido

(ponte)
 Bm        E
 Um passo sem pensar
 Bm                    E           A
 Um outro dia, um outro lugar...a  a  a

(coro 2x)
G            A
  O mundo vai acabar
Bm
 E ela só quer dançar
G            A
 O mundo vai acabar
Bm           A
Ela só quer dançar, dançar, dançar...

{pausa}
Pneus de carro cantam

   D   G  Em   A           (4x)
tchururu, tchuru, tchuru...

(base solo) ( D G E A )

E |--2-2-0--2-2-0----3-2-0---------0--------------------------|
B |-------3------3--------3--2-2-3----------------------------|
G |-----------------------------------------------------------| (2x)
D |-----------------------------------------------------------|
A |-----------------------------------------------------------|
E |-----------------------------------------------------------|